Capes mantém 160 mil bolsas
19 de dezembro de 2020A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) mantém cerca de 160 mil bolsas, incluídos os programas institucionais, os estratégicos induzidos, as demandas sociais, a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e os Programas Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e Residência Pedagógica.
“São dados que impressionam e, ao mesmo tempo, trazem uma grande responsabilidade”, observa o presidente da Capes, Benedito Aguiar. Só para a pós-graduação são 88.837 da demanda social e 5.974 advindas dos programas estratégicos induzidos. “A Capes financia quase um terço dos cerca de 300 mil alunos matriculados na pós-graduação.” Os dados foram apresentados no 44º Encontro Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs), que vai até 11 de dezembro.
Entre as áreas do conhecimento, as Ciências Humanas têm o maior número de bolsas: 13.349. Somadas com as Ciências Sociais Aplicadas (8.367), a quantidade fica ainda mais relevante.
Ciência em evidência
A Covid-19 colocou a ciência em maior evidência, de acordo com Benedito Aguiar. Há uma ação global de combate ao novo coronavírus, para enfrentar a disseminação da doença.
A principal contribuição da Capes é o Programa de Combate a Epidemias. Cerca de 1.300 pesquisadores se envolveram na iniciativa, 109 projetos foram aprovados e R$ 200 milhões serão investidos em quatro anos. “Nunca a ciência foi tão evidenciada no nosso país, por causa da necessidade de entender e combater a Covid-19”, explica o presidente da Capes.
Para mitigar os prejuízos, a Capes prorrogou bolsas por até seis meses. A medida beneficiou cerca de 30 mil pesquisadores. A entidade também facilitou o regresso de bolsistas que estavam no exterior e mantém o acompanhamento enquanto durar a atual crise. – Agência Brasil – YWD 50799