Troféu vivo e carbono zero: a vertente sustentável da Copa Verde
21 de fevereiro de 2021O vencedor da edição 2020 da Copa Verde, seja ele Brasiliense ou Remo, será agraciado com três taças diferentes. Além da tradicional, o campeão receberá um troféu vivo, com mudas que serão plantadas na sede do clube, e outro de madeira certificada, feita pelo artista Paulo Alves. As mudas são referentes aos biomas das regiões dos finalistas: bacupari da Amazônia e puruí do Cerrado.
Os troféus serão entregues após o segundo jogo da final, na próxima quarta-feira (24), que começa às 16h (horário de Brasília), no estádio Mangueirão, em Belém. O jogador eleito o melhor em campo também será premiado com a taça de madeira certificada, idealizada pela artista Roberta Rampazzo. Antes, neste domingo (21), paraenses e brasilienses fazem o duelo de ida no Mané Garrincha, em Brasília, com transmissão ao vivo da TV Brasil a partir das 15h30.
O nome Copa Verde, aliás, não é à toa. Realizado desde 2014, o torneio, que reúne times do Espírito Santo e das regiões Norte e Centro-Oeste é alusivo à sustentabilidade ambiental. A competição levanta a bandeira do carbono zero e compensa a emissão com a plantação de novas árvores. Segundo a organização do evento, 4,2 mil foram plantadas (em regime de agrofloresta) em parceria com agricultores locais.
Nas edições anteriores, outra ação de sustentabilidade foi a troca de garrafas PET por ingressos. Até 2019, haviam sido recolhidas do meio ambiente em torno de 500 mil garrafas, que foram doadas a cooperativas de catadores. Devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), os jogos da atual Copa Verde não podem receber público, o que inviabiliza a ação na edição 2020.
A sétima edição da Copa Verde terá um campeão inédito. O Brasiliense chega à decisão pela primeira vez e pode repetir o feito do Brasília, único clube do Distrito Federal a vencer o torneio, em 2014. O Remo foi vice em 2015, superado pelo Cuiabá na final. O título credencia o ganhador a entrar direto na terceira fase da Copa do Brasil de 2021, o que já garante uma premiação de R$ 1,5 milhão de participação. – Lincoln Chaves – Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional – YWD 986340