Covid-19 no Brasil hoje

Covid-19 no Brasil hoje

22 de dezembro de 2021 Off Por Redação

Estudo aponta que risco de hospitalização por ômicron é 70% menor; cientistas indicam queda de infecções no epicentro da variante, na África do Sul; relembre sintomas da ômicron comparados às outras variantes do coronavírus

Hospitalização 70% menor

Um estudo publicado na plataforma Medrxiv e conduzido por pesquisadores do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis, da África do Sul, aponta que a variante ômicron do coronavírus é menos agressiva em comparação à variante delta. De acordo com os pesquisadores, os riscos de hospitalização de infectados por essa variante é 70% menor. Em relação às outras variantes, o risco é ainda mais reduzido — em 80%.

Queda de casos no epicentro da ômicron

Reportagem da Reuters publicou que cientistas já consideram que o surto de infecções pela variante ômicron do coronavírus tem sido menos severo em relação às ondas anteriores no epicentro da variante, a cidade de Gauteng, na África do Sul.

Os sintomas da ômicron

O Instituto Butantan disponibilizou uma lista com as eventuais diferenças entre os sintomas de cada variante do coronavírus.

Veja os sintomas mais comuns para cada variante de Covid-19:

Ômicron — cansaço extremo, dores pelo corpo, dor de cabeça e dor de garganta.

Delta — coriza, dor de cabeça, espirros, dor de garganta, tosse persistente e febre.

Gama — febre, tosse, dor de garganta, falta de ar, diarreia, vômito, dor no corpo, cansaço e fadiga.

Alfa — perda ou alteração do olfato, perda ou alteração do paladar, febre, tosse persistente, calafrios, perda de apetite e dores musculares. 

Beta — febre, tosse, dor de garganta, falta de ar, diarreia, vômito, dor no corpo, cansaço e fadiga.

20 de dezembro

Ministério da Saúde pede prazo ao STF para vacinar crianças contra Covid-19

Apesar de já aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o início da vacinação contra Covid-19 para crianças de 5 a 12 anos enfrentou mais um capítulo no fim de semana.

Ontem, o Ministério da Saúde solicitou mais prazo ao STF (Supremo Tribunal Federal) antes da inclusão. Dois argumentos da pasta federal de saúde são: a reafirmação do discurso do ministro Marcelo Queiroga para que se realize uma audiência pública sobre o tema no mês de janeiro e a redução de casos de Covid, principalmente nesta faixa etária.

Mais crianças morreram de Covid-19 do que por outras doenças com vacinas em 15 anos

O UOL publicou no domingo, 19, uma reportagem que mostra que, desde o início da pandemia, a Covid-19 matou mais crianças do que outras doenças para as quais existem vacinas entre 2006 e 2020.

Enquanto 1.148 crianças de 0 a 9 anos já perderam suas vidas, 955 bebês e crianças na mesma faixa etária morreram em 15 anos por outras enfermidades evitáveis por imunizantes, como sarampo, coqueluche, meningite por Haemophilus, tuberculose miliar ou do sistema nervoso e hepatite aguda B.

Antecipação da terceira dose pelo Ministério da Saúde

Assim como já vem sendo praticado no Estado de São Paulo, o Ministério da Saúde antecipou de cinco para quatro meses o intervalo entre a segunda e terceira dose da vacina contra a Covid-19 para quem tomou as vacinas CoronaVac, Pfizer ou AstraZeneca. 

Portanto, confira a sua carteira de vacinação e, se você tomou uma das vacinas de duas doses há quatro meses, já pode consultar o calendário da sua cidade.

A  dose de reforço para quem tomou a vacina da Janssen também foi anunciada pelo Ministério. Neste caso, pode procurar o posto de vacinação quem recebeu o imunizante entre dois e seis meses.

SP registra alta de 20% em casos de síndrome respiratório aguda grave

Nesta segunda-feira, 20, o jornal Valor Econômico trouxe a notícia de aumento de 20% das internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em São Paulo. Os dados são do governo estadual.

O que o Valor Econômico lembrou é que, no país, 90% dos casos de SRAG estão atrelados a diagnósticos posteriores de Covid-19.

17 de dezembro

Prefeitura de São Paulo diz que já existe transmissão comunitária de ômicron na capital

A cidade de São Paulo já registra transmissão comunitária da variante ômicron, após mais sete casos da cepa serem confirmados na quarta-feira, 15. De acordo com a prefeitura, essas pessoas entraram em contato com um idoso de 67 anos contaminado, que não tinha histórico de viagens ao exterior. 

Além disso, o prefeito Ricardo Nunes afirmou que outras 300 pessoas que estiveram em uma festa com o idoso estão sendo monitoradas. Ao todo, a capital paulista já soma 10 infectados com a variante sul-africana, e a expectativa é que esse número aumente nas próximas semanas. 

Agência europeia aprova uso emergencial de pílula desenvolvida pela Pfizer

Ontem, 16, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) aprovou o uso emergencial do Paxlovid, uma pílula experimental desenvolvida pela Pfizer contra o coronavírus. Segundo a farmacêutica norte-americana, resultados recentes apontam que o medicamento reduz em até 89% as hospitalizações e mortes por Covid-19 em adultos, caso utilizado nos três dias seguintes ao aparecimento dos primeiros sintomas. 

A empresa também afirma que o Paxlovid é um potente inibidor da variante ômicron, que tem preocupado as autoridades de saúde. Além da pílula, outros dois medicamentos foram aprovados: um com anticorpos monoclonais e um com imunossupressor, que também possuem eficácia contra mortes e hospitalizações. 

Governo Federal diz que ainda irá avaliar a decisão da Anvisa de vacinar crianças 

O Ministério da Saúde declarou na quinta-feira, 16, que irá avaliar a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que autoriza a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Marcelo Queiroga, o Ministro da Saúde, não explicou prazos e nem quais avaliações serão realizadas.

Já o presidente Jair Bolsonaro, criticou a decisão e pediu a divulgação dos nomes de quem a tomou, além de afirmar que os pais devem decidir se os filhos serão vacinados ou não. Enquanto isso, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) manifestou o seu apoio à Anvisa e cobrou que o Ministério providencie as doses necessárias.

09 de dezembro

Exame PCR pode não detectar nova versão da ômicron

Uma versão discreta da variante ômicron, chamada de BA.2., pode não ser detectada pelo exame de PCR, segundo pesquisadores europeus. A explicação é que há uma alteração na proteína spike dessa versão. No entanto, os estudiosos garantem que ainda é possível identificá-la por meio do sequenciamento de genoma e em outros testes usuais.

A BA.2. já foi identificada em países como África do Sul, Austrália e Canadá. Agora, os cientistas investigam se essa nova versão da ômicron já se espalhou por outros países. 

OMS afirma que ômicron tem taxa de reinfecção maior, mas com sintomas leves

Por meio de uma coletiva de imprensa em Genebra, na Suíça, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, afirmou que dados preliminares da África do Sul indicam que a variante ômicron possui maior risco de reinfecção do que outras cepas, mas ponderou que ainda são necessários mais estudos para comprovar.

O diretor-geral também afirmou que há indícios de que a nova variante provoca sintomas mais leves do que a Delta, a mais predominante atualmente. Nesta semana, a Pfizer anunciou que a terceira dose de sua vacina neutraliza a ômicron.

Brasil passa a exigir quarentena para não vacinados a partir de sábado

Segundo as novas regras estabelecidas pelo Ministério da Saúde, os viajantes que entrarem no Brasil por via aérea precisarão fazer uma quarentena de cinco dias, caso não apresentem comprovante de vacina, além de um teste negativo de Covid-19, que já era exigido.

Após os cinco dias, o passageiro deverá realizar novamente um teste de antígeno ou PCR para poder circular no país. Para entrar por via terrestre, será necessário apresentar comprovante de vacinação depois de 14 dias da segunda dose, PCR negativo feito nas últimas 72 horas ou antígeno realizado 24 horas antes da entrada no território nacional. 

Doria pretende impor o “passaporte da vacina” no Estado de São Paulo

Em resposta à decisão do governo federal de recusar o “passaporte da vacina” para estrangeiros que desejam entrar no Brasil, o governador João Dória afirmou nesta quarta-feira, 8,  que pretende instalar a medida em São Paulo se até o dia 15 de dezembro o Planalto não voltar atrás. 

Ele afirmou ter enviado nesta manhã um ofício com solicitação imediata ao Ministério da Saúde. Apesar de os aeroportos serem de administração federal, o governador frisou que cabe aos governos estaduais o gerenciamento da pandemia, seguindo uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) do ano passado.

08 de dezembro

Governo rejeita ‘passaporte da vacina’ e impõe quarentena para turistas não vacinados

Na terça-feira, 7, o governo federal anunciou por meio do ministro da saúde, Marcelo Queiroga, que não será exigido o comprovante vacinal de estrangeiros que queiram entrar no país. A decisão do ministro contraria a solicitação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que recomendava a exigência do “passaporte da vacina”.

Queiroga também anunciou que os turistas não vacinados precisarão realizar uma quarentena de cinco dias após a entrada no Brasil. Depois desses cinco dias, um novo teste será solicitado e, somente se der negativo eles serão liberados para circular no país. Porém, o ministro não esclareceu como será fiscalizado esse isolamento.

Pfizer anuncia que três doses da vacina neutralizam a variante ômicron

Por meio de um comunicado emitido nesta quinta-feira, 8, a farmacêutica norte-americana e o laboratório alemão BioNTech, fabricantes da vacina, anunciaram que estudos preliminares indicam que três doses do imunizante neutralizam a nova variante que vem se espalhando pelo mundo. 

As responsáveis pela vacina explicaram que duas doses resultaram em anticorpos neutralizantes significativamente mais baixos, mas que uma terceira dose os aumenta em 25 vezes. Contudo, as empresas ponderam que mesmo com a queda de anticorpos após duas doses, o imunizante ainda protege contra formas graves da doença.

15 estados estão com menos de 30% dos leitos de UTI para Covid-19 ocupados 

Mesmo com a preocupação causada pela nova variante ômicron, o número de internações vem caindo no Brasil, graças à vacinação. Segundo dados das secretarias de saúde, a taxa de leitos de UTI ocupados por pacientes com Covid-19 está abaixo de 30% em 15 estados.

O destaque vai para o Rio de Janeiro, que possui apenas 9,5% dos leitos ocupados, o menor número entre os estados. Em São Paulo, a taxa de ocupação gira em torno de 21,5% e em Minas Gerais são apenas 12,5% dos leitos ocupados. Dos 12 estados que apresentam taxa superior a 30%, metade faz parte da região do Nordeste. 

Alemanha registra maior número diário de mortes por Covid-19 desde fevereiro

Um dos países que mais vem sofrendo com a Covid-19 atualmente, a Alemanha registrou nesta quarta-feira, 8, o maior número diário de mortes dos últimos dez meses. Foram 527 óbitos e mais de 69 mil novos casos, segundo as autoridades locais. 

Além de um grande número da população rejeitar a vacina, a chegada da variante ômicron na Europa também preocupa o governo alemão. Apesar dos dados assustarem, a taxa de incidência de infecções no país em sete dias por 100 mil pessoas continua em queda, diminuindo para 427 nesta quarta.

06 de dezembro

Brasil tem menor média móvel de mortes por Covid-19 desde abril de 2020

No domingo, 5, o Brasil registrou apenas 68 mortes em decorrência da Covid-19 e, com isso, a média móvel de mortes dos últimos 7 dias chegou a 194, a menor registrada desde 22 de abril de 2020, início da pandemia. 

Os números do consórcio de veículos de imprensa também mostram que em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -7%, mostrando tendência de estabilidade pelo nono dia consecutivo. Além disso, seis estados não registraram mortes nas últimas 24 horas: Acre, Amapá, Espírito Santo, Mato Grosso, Rondônia e Sergipe.

Análise mostra que variante ômicron escapa às vacinas, mas não provoca casos graves

Dados do Reino Unido e da província de Gauteng, epicentro da variante na África do Sul, indicaram que a variante ômicron pode infectar quem já tem esquema vacinal completo, mas os casos tendem a ser mais leves.

Segundo a Agência de Segurança e Saúde britânica, de um grupo de 22 casos, apenas seis não estavam vacinados e dois tinham status vacinal desconhecido. Já dos casos positivos para a variante no Brasil, todos possuem esquema vacinal completo e estão apenas com sintomas leves.

Eduardo Paes cancela programação oficial de réveillon no Rio de Janeiro

Por meio das redes sociais, o prefeito do Rio de Janeiro anunciou no sábado, 4, o cancelamento da programação oficial de réveillon da capital carioca, com a chegada da variante ômicron no Brasil. “Respeitamos a ciência. Como são opiniões divergentes entre comitês científicos, vamos sempre ficar com a mais restritiva”, afirmou Paes.

Outras cidades do Rio de Janeiro como Volta Redonda, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes e Niterói também cancelaram as festas de ano novo. Com a decisão de Paes, o Rio se tornou a 19ª capital brasileira a barrar as comemorações de fim de ano.

Países da Europa também cancelam festas de fim de ano

A quarta onda da Covid-19 vem assustando o continente europeu, que já ultrapassou 75 milhões de casos. Por conta disso e da preocupação com a variante ômicron, vários países decidiram cancelar as comemorações de ano novo.

A Alemanha já declarou que as festas com fogos de artifício estarão proibidas, enquanto Portugal também cancelou o réveillon em algumas cidades como Lisboa e Porto, além de programar um lockdown para a primeira semana de janeiro. Outras capitais europeias como Praga e Londres também não terão as suas tradicionais festas de réveillon.

03 de dezembro

Governo Bolsonaro avalia exigir passaporte vacinal para estrangeiros

Sob forte pressão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o governo de Jair Bolsonaro passa a analisar a exigência de um comprovante de vacinação para os estrangeiros que desejam entrar no Brasil, a fim de reduzir o contágio da Covid-19.

O presidente disse ontem, 2, que os órgãos estão extrapolando e afirmou que a vacina está sendo usada para fins políticos e a decisão deve ser tomada ainda nesta sexta-feira, 3. A Anvisa pede que os estrangeiros mostrem o comprovante de vacinação ou realizem quarentena para conter a variante ômicron, que já chegou ao país.

Alemanha impõe novas restrições para não vacinados

Na quinta-feira, 2, a chanceler alemã Angela Merkel anunciou que os não vacinados do país estão proibidos de frequentar ambientes públicos como bares, lojas, eventos e varejo não-essencial. Segundo Merkel, a cultura e o lazer estarão abertos somente para as pessoas que tomaram a vacina ou se recuperaram recentemente da doença. 

Apesar de quase 70% da população da Alemanha estar completamente imunizada contra a Covid-19, os casos dispararam nas últimas semanas e a situação é considerada preocupante pelas autoridades. A chanceler também afirmou que a partir de fevereiro de 2022 a obrigatoriedade da vacina no país será debatida no parlamento. 

Vacinas da Pfizer e Moderna são mais eficazes para dose extra

Um estudo realizado no Reino Unido indicou que os imunizantes produzidos pela Pfizer e Moderna proporcionam as melhores respostas imunológicas para a dose de reforço. Foram testadas sete vacinas diferentes e todas aumentaram a imunidade quando aplicadas após duas doses de Oxford/AstraZeneca, enquanto seis foram eficientes após duas doses da Pfizer.

Os imunizantes da Pfizer e da Moderna, que funcionam com a tecnologia de mRNA, apresentaram o melhor reforço para anticorpos e células T, fatores importantes para a eficácia das vacinas. De acordo com os pesquisadores, ambas foram eficazes para todas as variantes mais conhecidas e eles esperam que isso também aconteça com a ômicron.

Reino Unido aprova novo medicamento contra Covid-19

A agência de medicamentos do Reino Unido (MHRA) aprovou na quinta-feira, 2, o segundo fármaco contra o coronavírus, nomeado sotrovimab, feito à base de anticorpos monoclonais de longa duração e recomendado para utilização no quinto dia de sintomas.

O medicamento serve para as pessoas que apresentam sintomas leves a moderados da doença, e segundo a MHRA, pode reduzir em até 79% o risco de morte e hospitalizações em adultos contaminados. A GSK, farmacêutica responsável pelo desenvolvimento do sotrovimab, afirmou que ele atua contra mutações chave da nova variante ômicron.

26 de novembro

Uma nova variante da Covid-19 foi descoberta pelo Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis da África do Sul (NICD, na sigla em inglês) na quinta-feira, 25. De acordo com os cientistas, as mutações notadas nessa cepa podem colocar em risco a proteção das vacinas. Entretanto, ainda não há comprovação científica sobre isso.

A nova variante, chamada de B.1.1.529, causou 22 de casos de coronavírus no país até o momento. O diretor executivo do NICD, Adrian Puren, afirmou que, apesar dos dados serem limitados até o momento, especialistas da instituição estão focados em estabelecer formas de vigilância para entender a nova cepa e seus riscos.

Anvisa recomenda vacinação para entrar no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou duas notas técnicas nesta quinta-feira, 25, aconselhando que a vacinação contra a pandemia seja obrigatória para entrar no Brasil. A medida faria com que a pessoa só entrasse no país após a aplicação da segunda dose ou dose única.

O pedido foi enviado pela agência ao Ministério da Casa Civil, pois a atual política de entrada em vigor no Brasil não exige vacinação, seja na terra ou no ar. A entrada de estrangeiros por rodovias ou qualquer outro meio terrestre está proibida, com algumas exceções.

Após a solicitação da Anvisa, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems) divulgaram uma nota manifestando apoio à medida. 

Pílula contra a Covid-19

A Anvisa recebeu nesta sexta-feira, 26, um pedido de uso emergencial da farmacêutica americana Merck Sharp & Dohme (MSD) de sua pílula contra o coronavírus. O medicamento, chamado de Molnupiravir, é consumido de forma oral e atua prevenindo a replicação do vírus Sars-CoV-2

Apesar de não haver resultados científicos definitivos, a MSD divulgou resultados preliminares de um trabalho de fase 3 que apontaram que o remédio pode reduzir em 50% o risco de hospitalização e morte em pacientes com Covid-19. Para isso, é necessário a administração nos primeiros dias, logo após os sintomas.

Em nota, a Anvisa confirmou que recebeu o pedido da farmacêutica e informou que irá revisar os dados do estudo. O prazo para avaliar a autorização do uso emergencial do medicamento é de 30 dias. Esse prazo, contudo, não leva em conta o período em status de exigência técnica, quando o laboratório precisa responder perguntas técnicas feitas pela agência.

Portugal retoma restrições

O governo português anunciou que voltará a impor algumas medidas para conter o avanço da pandemia no país. A medida entrará em vigor a partir de 1° de dezembro e visa impedir um aumento de casos da doença, mesmo com a taxa de imunização local estando em 87%, uma das mais altas do mundo.

O uso de máscara voltará a ser obrigatório em locais fechados, o passaporte sanitário será exigido em restaurantes e hotéis, assim um exame negativo de Covid para entrar em eventos culturais ou esportivos, visitar idosos e entrar em bares ou boates. 

Além disso, o governo também decretou o retorno do trabalho remoto. Por fim, entre os dias 2 e 9 de janeiro, as férias escolares serão prolongadas e bares e boates terão que fechar novamente.

25 de novembro

Novo recorde de casos na Alemanha, restrições na Itália, vacina para crianças autorizada, imunização em escolas de SP e passaporte vacinal na Bahia

Passaporte da vacina na Bahia

O governo da Bahia publicou um decreto determinando a obrigatoriedade do esquema vacinal completo contra a Covid-19 para poder utilizar o transporte público no estado. A medida, que entrará em vigor a partir de 10 de dezembro, valerá para o transporte rodoviário intermunicipal de passageiros, público e privado, nas modalidades regular, fretado, alternativo e de vans.

As pessoas que quiserem embarcar terão que apresentar o comprovante de vacinação fornecido no momento da imunização ou presente no aplicativo Conect Sus, do Ministério da Saúde. As exigências serão duas doses ou dose única para o público geral, uma dose para crianças e adolescentes e o reforço vacinal para o público alcançado pela campanha.

O decreto do governador Rui Costa (PT) ainda determina que a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicação da Bahia (Agerba) redija as normas complementares e faça a fiscalização.

Alemanha bate novo recorde de casos

A Alemanha bateu o recorde de novos casos de Covid-19 pelo segundo dia consecutivo. De acordo com o Instituto Robert Koch de Saúde Pública, foram contabilizadas 75.691 novas infecções em 24 horas, chegando ao total de 5.573.756. 

O país já havia superado a marca de novos casos na última quarta-feira, 24, onde 66.886 infecções foram relatadas. A média móvel dos últimos sete dias está em 50 mil.

A Alemanha também contabilizou 351 mortes pelo coronavírus nas últimas 24 horas, ultrapassando a marca dos 100 mil mortos pela pandemia. Segundo o ministro da saúde, Jens Spahn, o país passa por uma “emergência nacional” e não descarta nenhuma medida para tentar conter o avanço do vírus.

Itália aumenta restrições

A Itália vai intensificar as restrições para os não vacinados contra a Covid-19. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira pelo primeiro-ministro, Mario Draghi, para tentar conter a alta de casos no país.

A partir de 6 de dezembro, vai ser exigido um comprovante de vacinação para frequentar ambientes fechados como restaurantes, cinemas e eventos esportivos. Antes disso, bastava apenas um teste negativo de coronavírus para poder entrar nesses locais.

Além disso, o governo tornou obrigatória a vacinação para profissionais da segurança pública, educação, militares e trabalhadores da saúde, no qual a imunização já era exigida antes. Também manteve a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados.

Vacina para crianças aprovada

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) autorizou o uso da vacina da Pfizer/Biontech contra o coronavírus em crianças de 5 a 11 anos. A decisão abre o caminho para a possibilidade de imunizar milhões de pessoas, em meio a uma nova onda da pandemia que está atingindo o continente.

A vacina Comirnaty é a primeira autorizada para crianças pequenas na União Européia e deverá ser aplicada em duas doses de 10 microgramas com intervalo de três semanas entre injeções. A decisão final ainda depende da Comissão Europeia, mas como o órgão costuma seguir as recomendações da EMA, a aprovação é considerada mera formalidade.

A expectativa é de que os países da União Europeia começem a vacinar crianças no próximo mês, já que o primeiro lote da vacina de baixa dosagem só será fornecido a partir do dia 20. Com isso, os membros do bloco se juntarão a outras nações que fazem a imunização infantil como Estados Unidos, China, Canadá, Israel e Arábia Saudita.

Vacinação em escolas de SP

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de São Paulo começou a aplicação da primeira e da segunda dose de vacina em escolas municipais e estaduais nesta quinta-feira, 25. O objetivo da pasta é ampliar a cobertura vacinal nos adolescentes de 12 a 17 anos na cidade, onde 500 mil pessoas da faixa etária estão com a segunda dose.

Segundo a prefeitura, a ação será realizada nas escolas duas vezes por semana. Os alunos devem estar acompanhados pelos responsáveis ou levar um comprovante de autorização assinado pelos mesmos para que possam receber o imunizante.

A vacina Comirnaty da Pfizer é a única autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a ser aplicada em adolescentes no Brasil. A farmacêutica enviou um pedido à agência para que o seu imunizante também possa ser aplicado em crianças de 5 a 11 anos.

22 de novembro de 2021

Rio registra primeiro dia sem mortes por coronavírus, SP começa aplicação da terceira dose em novo público e Brasil ultrapassa 60% de vacinados

A cidade do Rio de Janeiro não registrou nenhuma morte ou internação em hospitais municipais pela Covid-19. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os dados são referentes ao sábado, 20. Desde o início da pandemia, é a primeira vez que isso acontece no município.

A pasta atribui essa marca ao avanço da vacinação na cidade. Atualmente, 99,9% da população adulta carioca tomou ao menos uma dose ou dose única da vacina e 95,2 % dessa faixa etária está com a imunização completa. Com relação ao público a partir de 12 anos, 76,6% já tomou as duas doses.

Terceira dose em São Paulo

A cidade de São Paulo começou a aplicação da terceira dose da vacina contra o coronavírus para pessoas acima de 18 anos nesta segunda-feira, 22. A medida já estava em vigor desde quinta-feira, 18, para todo o restante do estado de São Paulo.

A capital paulista também segue a campanha para aplicação da primeira e segunda dose para o público entre 12 e 17 anos, além da administração do reforço na imunização de pessoas 60+ e trabalhadores da saúde, educação, segurança e sepultadores.

Junto com o anúncio do novo grupo elegível para a dose de reforço, veio também outra nova medida com relação à vacinação: a redução do intervalo entre doses. O governador João Doria (PSDB), resolveu seguir a orientação do Ministério da Saúde e autorizar o novo intervalo para a terceira dose de seis para cinco meses.

Mais de 60% de vacinados

O Brasil chegou à marca de 60,52% da população completamente imunizada contra a Sars-CoV-2. De acordo com dados das secretarias estaduais de saúde, mais de 129 milhões já tomaram as duas doses ou dose única da vacina.

Além disso, 157.906.157 de pessoas tomaram ao menos uma dose dos imunizantes autorizados no Brasil, o que corresponde a 74% da população brasileira. A dose de reforço já foi aplicada em mais de 14 milhões de pessoas. A expectativa é de que, com a ampliação do público elegível e a redução do intervalo de aplicação, esse número cresça nos próximos meses.

18 de novembro de 2021

A AstraZeneca pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na  quarta-feira, 17, que a sua vacina seja incluída como dose de reforço no esquema vacinal contra a Covid-19. Atualmente, a bula da farmacêutica indica duas doses para imunização completa e não cita reforço.

Inicialmente, o órgão havia informado que a AstraZeneca havia pedido a inclusão da terceira dose e não do reforço do imunizante. Essa informação foi corrigida posteriormente pela própria Anvisa. 

Sendo assim, a solicitação da farmacêutica é de que o reforço seja feito através da vacinação homóloga. Ou seja, com a aplicação do seu próprio imunizante ao invés do da Pfizer, como é feito atualmente no Brasil. A proposta inclui todas as pessoas maiores de 18 anos vacinadas com o imunizante há no mínimo seis meses.

Coquetel de anticorpos eficaz 

A AstraZeneca informou que o seu coquetel de anticorpos monoclonais contra o coronavírus mostrou uma eficácia de 83% contra a forma sintomática da doença após seis meses. O produto injetável, chamado de AZD7442 ou Evushield, também evitou casos graves e mortes.

Segundo a farmacêutica, uma pesquisa separada mostrou que o coquetel reduziu em 88% as chances de agravamento dos sintomas quando foi administrado três dias após a Covid-19 começar a se manifestar no paciente. 

Os resultados mais recentes de acompanhamento a longo prazo mostram o potencial da AstraZeneca, tal como a Pfizer, de ser fornecedora de medicamentos e tratamentos contra o coronavírus. Porém, essas constatações ainda não foram revisadas por outros cientistas nem publicadas em revista científica. O produto também não está à venda.

Descoberta de subvariante da Delta

Uma subvariante da cepa Delta da Covid-19 têm menos riscos de causar infecção sintomática pela doença. O estudo divulgado pelo Imperial College London divulgado nesta quinta-feira, 18, descobriu que subvariante, conhecida como AY.4.2, cresceu quase 12% nas amostras sequenciadas, mas somente um terço das pessoas apresentou sintomas da doença.

Os pesquisadores acreditam que a AY.4.2 seja um pouco mais transmissível, mas não se sabe se ela causa infecções mais graves ou se é mais resistente à vacinas do que a Delta. Eles também afirmam que pessoas assintomáticas podem se isolar menos, mas os que têm menos sintomas são menos propensos a espalharem o vírus e ficarem gravemente doentes.

Brasil com menor média de casos

O Brasil alcançou na quarta-feira, 17, a menor média móvel de casos de Covid-19 desde de 2020. Atualmente, a marca móvel de infecções do país está em 9.335, menor patamar desde maio do ano passado, quando o índice chegou em 9.174.

Na quarta, o país registrou 12.432 novas infecções pela doença, o que aponta uma tendência de estabilidade de -1% com relação à semana passada. Nesse mesmo período, foram contabilizadas 374 mortes por coronavírus, chegando ao total de 611.898 vítimas da pandemia. A média móvel de óbitos também está em estabilidade.

Força tarefa para segunda dose

O Ministério da Saúde fará uma campanha de megavacinação contra o coronavírus a partir do próximo sábado, 20. O objetivo é alcançar as pessoas que não tomaram a segunda dose para comparecer aos postos de saúde e completarem o esquema vacinal.

De acordo com a pasta, mais de 21 milhões de brasileiros não retornaram para receber a segunda dose do imunizante. A campanha, cujo slogan é “proteção pela metade não é proteção”, vai até o dia 26 e irá preparar os postos de vacinação para intensificar a imunização da população.

A campanha também pretende atingir as pessoas que estão aptas a tomar a dose de reforço da vacina contra a Sars-CoV-2. Recentemente, o Ministério da Saúde liberou o reforço na imunização para todos os adultos entre 18 e 59 com ou sem comorbidades.

16 de novembro de 2021

Último paciente recebe alta, dose de reforço liberada, Brasil tem mais vacinados que os EUA, surto de casos e endurecimento de restrições na Europa

O último paciente internado com Covid-19 no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, referência no tratamento no Rio de Janeiro, recebeu alta ontem, dia 15. Adelino Gomes da Silva Filho, de 70 anos, ficou internado na unidade por conta de complicações causadas pelo coronavírus.

É a primeira vez desde o início da pandemia que o hospital não terá nenhum paciente internado por conta da doença. Ao longo desse período, mais de 14 mil pessoas foram atendidas.

Atualmente, o estado do Rio de Janeiro registra 106 casos confirmados de Covid-19. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a taxa de ocupação nas UTIs está em 29,9% e nas enfermarias, o percentual chega a 16,6%.

Brasil ultrapassa EUA em imunizados

O Brasil superou os Estados Unidos na taxa de pessoas completamente imunizadas contra a Covid-19. Atualmente, o percentual de brasileiros que tomaram as duas doses ou a dose única da vacina é de 59,9% contra 57,9% dos americanos. Os dados são da plataforma Our World in Data, gerido pela Universidade de Oxford.

Em números absolutos, o Brasil aplicou menos doses do que os Estados Unidos. Enquanto 127,9 dos 213,2 milhões de brasileiros receberam estão completamente imunizados contra a doença, 195,2 dos 331,8 milhões de americanos completaram o esquema vacinal.

Com isso, o Brasil se junta a outros 55 países que ultrapassaram os EUA em número de pessoas imunizadas contra o coronavírus. Atualmente, os líderes em população com esquema vacinal completo são Emirados Árabes Unidos (89,3%), Portugal (86,4%) e Chile (82,3%).

Dose de reforço liberada

O Ministério da Saúde anunciou a ampliação da terceira dose da vacina contra a Covid-19 para todos os adultos entre 18 e 59 anos. Anteriormente, o reforço só estava liberado para pessoas 60+, imunossuprimidos (pessoas com baixa imunidade devido a condições como câncer, HIV e transplantados) e profissionais da saúde.

Além disso, a pasta reduziu o tempo da aplicação do reforço de seis para cinco meses para todo o público alvo. A preferência é que seja aplicada a vacina da Pfizer ou, na falta desse imunizante, haja a vacinação heteróloga, com intercambialidade de imunizantes.

Restrições na Europa

Um novo surto de casos de Covid-19 está fazendo países europeus voltarem a endurecer as restrições para conter o avanço da pandemia.

A Holanda instaurou um lockdown parcial de três semanas com cancelamento de eventos e restrição no horário de funcionamento de restaurantes e cafés. A atitude foi tomada após um aumento de 33% no número de casos registrados em relação a semana passada.

Já a Áustria impôs um confinamento para pessoas não vacinadas ou que não contraíram coronavírus recentemente. A medida, que é inédita na União Europeia, tenta frear o número recorde de casos da doença registrados recentemente.

Para garantir o cumprimento da decisão, o governo austríaco está fazendo controles em locais não anunciados em zonas públicas. Os não vacinados que forem flagrados nas ruas estarão sujeitos a pagar uma multa de 500 euros (quase R$ 3,1 mil). Já os que se negarem a passar pelas blitz vão desembolsar 1.450 euros (R$ 8,9 mil).

12 de novembro de 2021

A prefeitura do Rio de Janeiro publicou no Diário Oficial desta sexta-feira, 12, que a cidade manterá a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados e transportes públicos. A decisão do prefeito Eduardo Paes (DEM) contraria a recomendação do Comitê Científico, alegando que “o vírus está por aí e deve continuar por um tempo”.

Com 72,9% da população com esquema vacinal completo, o Rio já havia decretado no fim de outubro que o uso de máscaras em locais abertos e sem aglomeração. Além disso, liberou o funcionamento de boates, casas de shows e pistas de dança com 50% da capacidade e as competições esportivas em estádios e ginásios com 100% de público.

Redução do intervalo da vacina

A prefeitura de São Paulo anunciou a redução no tempo do intervalo de doses da vacina da Pfizer em adolescentes a partir desta sexta-feira, 12. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), isso foi possível por conta de uma nova remessa de 1,2 milhões de imunizantes que chegaram à cidade.

De acordo com a pasta, o objetivo é completar o esquema vacinal de todo o público-alvo de 12 a 17 anos até dezembro. O boletim divulgado pela pasta mostra que mais de 700 mil adolescentes ainda precisam tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19 em São Paulo.

Como estratégia para acelerar a campanha de imunização entre os mais jovens e vacinar os que estão com a segunda dose em atraso, toda a rede de postos de vacinação da capital paulista estarão abertos neste sábado, 13.

Terceira dose mostra resultados

A aplicação da terceira dose da vacina contra o coronavírus mostrou resultados satisfatórios em Israel. O país, que foi o primeiro a adotar essa prática, viu o número de infecções diárias pela doença reduzir drasticamente de um pico de 11.349 em nove de outubro para menos de 1.000 na última quarta-feira, 10.

Em agosto, durante um surto da variante Delta, o governo passou a oferecer uma dose de reforço da vacina da Pfizer Biontech, única utilizada no país. Além disso, também voltou a obrigar o uso de máscaras em locais fechados, introduziu o passaporte da vacina conhecido como “passe verde” e começou uma campanha para imunizar adolescentes a partir de 12 anos.

Até agora, mais de 4 milhões de pessoas receberam a terceira dose da vacina contra a Covid-19 em Israel. Por fim, 62,4% da população está com o esquema vacinal completo.

Vacina de iogurte?

Um grupo de cientistas portugueses está desenvolvendo uma vacina comestível contra a Covid-19, que pode ser ingerida em formato de iogurte ou suco de frutas. A ideia surgiu no início da pandemia e começou a avançar há pouco mais de seis meses.

Quase no término dos ensaios in vitro, a equipe planeja começar em breve os testes em animais como ratos, peixes e uma espécie pequena de minhoca. De acordo com os pesquisadores, o objetivo é que a vacina chegue facilmente ao usuário final e seja viabilizada para as pessoas entre seis meses e um ano.

Segundo o biólogo Ruben Fernandes, um dos responsáveis pelo Laboratório de Biotecnologia Médica e Industrial do Instituto Politécnico do Porto, o diferencial do imunizante é ter como base plantas de frutos geneticamente modificados, com micro-organismos benéficos à saúde humana.

10 de novembro

Fórmula 1 volta a acontecer em Interlagos

Para quem gosta de acompanhar as corridas de Fórmula 1, a coletiva de imprensa do governador de São Paulo, João Dória (PSDB), trouxe uma boa notícia nesta quarta-feira, 10. Neste fim de semana, o autódromo de Interlagos voltará a receber o esporte após quase dois anos parados.

De acordo com o governo estadual, mais de 170 mil pessoas são esperadas no local entre os dias 12 e 14 de novembro. Para ter acesso às corridas, é preciso mostrar comprovante de vacinação contra a Covid-19. O uso de máscaras será recomendado enquanto as pessoas não estiverem comendo ou bebendo.

Todos os ingressos já foram vendidos para essa nova fase da F1 no Brasil. Em seguida, restará apenas quatro outras corridas da categoria para o fim da temporada. “Estamos prontos para receber 20% a mais do público que recebemos em 2019. Para isso, adaptamos a estrutura para fornecer segurança a todos que vão estar lá”, explicou o governador João Dória.

A competição acontecerá em tempo que 90% da população adulta do estado está totalmente vacinada. Já entre o público total – somando àqueles menores de 18 anos – a imunização completa atinge um total de 70%.

Máscaras

Notícias sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras serão esclarecidas na coletiva do governo da próxima semana, que deve dar uma expectativa sobre o início da fase em que o objeto no rosto não será mais exigido em determinados locais e circunstâncias.

Segunda dose da Pfizer

O governo alerta, no entanto, que três milhões de pessoas não retornaram para tomar a segunda dose da Pfizer. O imunizante teve, inclusive, a janela de intervalo diminuída: para quem tem mais de 18 anos, o espaço é de 21 dias. Os que têm de 12 a 17 podem voltar aos postos em oito semanas.

9 de novembro

Uma criança foi vacinada por engano contra a Covid-19 em Jundiaí, interior de São Paulo. A prefeitura do município confirmou a informação e disse que informou o erro à família da criança, que ela já está sendo monitorada.

De acordo com informações, a criança seria um bebê de cinco meses, que recebeu a vacina contra o coronavírus ao invés de outra do calendário para a idade. Em nota, a prefeitura afirmou que foi aberto um processo administrativo para investigar o ocorrido e que a funcionária responsável pelo erro na aplicação foi afastada até o fim da apuração.

Atualmente, a vacina contra a Covid-19 não é autorizada para crianças menores de 12 anos no Brasil. Os únicos países que estão vacinando esse público são Bahrein, Chile, China, Cuba, El Salvador, Emirados Árabes, Equador, Estados Unidos e Indonésia.

Inglaterra aceita Coronavac

A Inglaterra anunciou que os viajantes vacinados com a CoronaVac, imunizante da farmacêutica Sinopharm, não precisarão mais cumprir quarentena de dez dias quando chegarem ao país. Anteriormente, o país não acreditava que os vacinados com esse imunizante estivessem “completamente protegidos” e, por isso, tinham que ficar em isolamento ao desembarcarem.

A medida entrará em vigor a partir de 22 de novembro e também valerá para quem recebeu as vacinas Sinopharm e Covaxin. Os viajantes do Brasil também serão beneficiados pela decisão, já que o país saiu da “lista vermelha” do Reino Unido para a Covid-19 e poderão apresentar apenas um teste negativo para doença e um comprovante de vacinação para entrar no país.

Protesto na Nova Zelândia

Cerca de 3.000 pessoas protestaram em frente ao Parlamento da Nova Zelândia contra novas restrições para conter a pandemia e a obrigatoriedade da vacina. Os manifestantes carregavam cartazes escrito “liberdade”.

A medida foi tomada devido a uma alta de casos no país desde setembro. O surto da variante delta no mês passado, somado com o avanço da vacinação levou a primeira-ministra Jacinda Ardern a mudar a estratégia contra a doença. O governo passou a exigir que professores e profissionais da saúde se vacinassem.

Atualmente, a Nova Zelândia tem 8.000 casos de 32 mortes por Covid-19 desde o início da pandemia. Quanto à vacinação, cerca de 65% da população do país está completamente imunizada contra o vírus, de acordo com dados da plataforma Our World in Data, ligada à Universidade de Oxford.

Vila Sésamo e vacina

Garibaldo, personagem do programa infantil Vila Sésamo, se tornou o centro de uma polêmica após fazer uma postagem nas redes sociais incentivando a vacinação. No texto, o personagem diz “Eu recebi a vacina contra a Covid-19 hoje! Minha asa está um pouco dolorida, mas ela vai deixar meu corpo extraprotegido para me deixar, e deixar os outros, com saúde”.

O que parecia ser uma postagem inocente para conscientizar as crianças, acabou virando motivo para discordâncias de lideranças antivacina. Entre eles, o senador do Texas, Ted Cruz, que fez críticas ao que chamou de “propaganda de governo para crianças”.

Desde o início da pandemia, os produtores do programa vem fazendo campanhas através dos seus personagens para ensinar as crianças e famílias dos Estados Unidos sobre os riscos do coronavírus e como se proteger da doença. Além disso, Garibaldo já foi protagonista de uma campanha para a vacinação de estudantes em 1972, durante o governo de Richard Nixon.

8 de novembro de 2021

Terceira dose e passaporte da vacina no Rio, possivel quarta onda na Europa e testes de medicamento contra o coronavírus no Brasil

A cidade do Rio de Janeiro aplicará a terceira dose da vacina contra a Covid-19 em toda a população maior de 12 anos a partir de 2022. Segundo o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, o calendário será divulgado em dezembro e o início do reforço para pessoas não idosas e sem comorbidades terá início em janeiro do ano que vem, com o grupo etário de 50 anos.

Até agora, o Rio aplicou a dose de reforço em 843.947 pessoas, número que representa 10% dos vacinados com a terceira dose no Brasil. A previsão da Secretaria Municipal de Saúde é continuar aplicando neste mês o reforço vacinal em pessoas 60+ e profissionais da saúde que completaram a imunização em maio.

Além disso, a capital carioca avalia a manutenção da exigência do passaporte da vacina contra o coronavírus em vigor desde o dia 15 de setembro. Segundo Soranz, o aumento do turismo na cidade e a falta de controle da entrada de pessoas nos aeroportos faz com que a medida ainda seja necessária.

O objetivo inicial da prefeitura era desobrigar o passaporte quando o índice de imunização completa da população adulta da cidade atingisse 90%. Segundo estimativas da Secretaria de Saúde, esse percentual está atualmente em 89%.

Pfizer testa medicamento

A farmacêutica Pfizer irá iniciar os testes de seu medicamento, chamado de Paxlovid, contra a Covid-19 no Rio de Janeiro. Podem ser voluntários aqueles que testaram positivo e estejam na fase inicial da doença com sintomas leves. O objetivo é testar nestas pessoas a eficácia contra o agravamento da infecção ou pessoas com familiares doentes, para avaliar se o remédio evita a contaminação.

Os voluntários deverão ter mais de 18 anos e serão acompanhados por 42 dias. A seleção começou na semana passada e segue até o fim de novembro, onde serão escolhidas 90 pessoas para participar do estudo clínico, sem custo para o voluntário. Os participantes receberão recursos para alimentação e transporte. 

Os responsáveis pelo estudo afirmam que o teste é um importante avanço para o combate à pandemia. Porém, reafirmam a necessidade da continuação das medidas preventivas, como o uso de máscara, distanciamento social e higienização das mãos.

O estudo já foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa do Conselho Nacional de Saúde e pelo Comitê de Ética em Pesquisa.

Nova onda na Europa

O número de novos casos diários e mortes na Europa está em alta há quase seis semanas consecutivas. São, em média, 250 mil casos e 3.600 óbitos por dia no continente, segundo dados oficiais coletados pela agência de notícias AFP.

A preocupação também é com o aumento do número de internações e mortes em grupos de pessoas 65+, que dobrou em uma semana. O temor das autoridades também é o fato do vírus se espalhar mais rápido durante o inverno, quando as pessoas se reúnem em ambientes fechados. 

De acordo com o diretor da Organização Mundial de Saúde na Europa, Hans Kluge, todos os 53 países da região enfrentam “uma ameaça real do ressurgimento da Covid-19 ou já a combatem”. Ele encorajou os governos a retomarem ou continuarem as medidas para barrar a transmissão do vírus.

Além disso, a taxa de vacinação também diminuiu no continente nos últimos meses e apresenta uma certa discrepância entre os países. Enquanto na Espanha 80% das pessoas estão com a imunização completa, esse número é de apenas 66% na Alemanha. Já em países do Leste Europeu, como a Rússia, o percentual atinge somente 32% da população.

05 de novembro

São Paulo registra apenas uma morte em 24 horas, cientistas descobrem mais informações sobre o vírus e França estende passaporte sanitário

A cidade de São Paulo voltou a registrar apenas uma morte por Covid-19 nas últimas 24 horas. Essa marca já havia sido atingida anteriormente dias 30 e 31 de outubro e 1° de novembro. Na última terça-feira, 2, a cidade contabilizou dois óbitos pela doença.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, os dados ainda podem ser revistos, já que algumas mortes levam mais tempo para serem confirmadas. No entanto, a pasta já considera o fato como simbólico. Em março deste ano, pior momento da pandemia, a cidade chegou a registrar o número recorde de 387 óbitos em um único dia.

Especialistas apontam a vacina como a principal responsável pelo controle da pandemia em São Paulo. Atualmente, 94,28% da população adulta paulistana está completamente imunizada contra o coronavírus. O avanço na vacinação também é notado entre adolescentes de 12 a 17 anos, onde 100% desse público já tomou ao menos a primeira dose.

Atraso na imunização

Segundo dados da Fiocruz, mais de 14 milhões de brasileiros estavam com a segunda dose da vacina atrasada em outubro. O número é duas vezes maior do que o registrado no levantamento anterior, divulgado em setembro.

O critério utilizado para considerar doses em atraso foi o registro de pessoas que ultrapassaram a data do retorno em pelo menos 15 dias. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 50% dos atrasos ultrapassam 30 dias, enquanto 14% estão há mais de 90 dias em delonga.

É importante lembrar que, para uma imunização completa, é necessário tomar as duas doses das vacinas dos fabricantes disponíveis no Brasil. A única exceção é o imunizante da Janssen, que é de dose única.

Novas descobertas

Desde o começo da pandemia, sempre surgem novos achados sobre a Covid-19. Dessa vez, pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, identificaram o gene responsável por aumentar o risco de insuficiência respiratória em pessoas com a doença. 

Estudos anteriores já haviam identificado um trecho de DNA que dobrou o risco de adultos com menos de 65 anos morrerem de coronavírus. Mas os cientistas não sabiam o funcionamento do sinal genético para aumentar a gravidade da doença nem a alteração genética responsável.

Com o uso de tecnologia de ponta, a equipe treinou o algoritmo de inteligência artificial para analisar grandes quantidades de dados genéticos em células. Dessa forma, puderam examinar como bilhões de letras de DNA se dobram para caber dentro de uma célula e, assim, localizar o gene responsável por desenvolver a forma grave da doença.

Outra descoberta foi feita aqui no Brasil por pesquisadores da USP para entender as sequelas neurológicas da Covid-19. O experimento foi feito com hamsters e células isoladas de seus sistemas nervosos centrais cultivados in vitro para entender o surgimento dos sintomas e até encontrar um caminho para combatê-los.

Os resultados sugeriram que a infecção pelo Sars-CoV-2 acelera o metabolismo das células nervosas, aumentando o consumo das moléculas que produzem energia, como a glicose e a glutamina. Porém, esse aminoácido também é importante para sintetizar o glutamato — principal neurotransmissor envolvido na comunicação entre neurônios — que também é aparentemente prejudicado pelo vírus.

Os pesquisadores observaram que as células começaram a produzir moléculas inflamatórias e perceberam mudanças nas proteínas relacionadas com o metabolismo de glicose. Ao notarem os metabólitos presentes nas células, perceberam que algumas substâncias estavam bem reduzidas em comparação às células não infectadas.

Passaporte da vacina

O parlamento francês aprovou a extensão do passaporte de vacinação até julho de 2022, uma decisão polêmica e criticada pela oposição. Os senadores aprovaram por 118 a 89 votos a medida proposta pelo governo que eles mesmos haviam rejeitado na última quinta-feira, 4.

O passaporte sanitário é obrigatório em locais que recebem mais de 50 pessoas, tal como shoppings, bares, restaurantes e hospitais (exceto em emergências). Os cidadãos podem obter o documento caso estejam completamente imunizados contra o coronavírus ou apresentarem um teste negativo. Para quem não se vacinou, esse exame é pago.

A cidade de São Paulo voltou a registrar apenas uma morte por Covid-19 nas últimas 24 horas. Essa marca já havia sido atingida anteriormente dias 30 e 31 de outubro e 1° de novembro. Na última terça-feira, 2, a cidade contabilizou dois óbitos pela doença.

Nikolas Ambrosano