Alunos de Medicina da Unifan participam de avaliação de desempenho clínico

Alunos de Medicina da Unifan participam de avaliação de desempenho clínico

24 de junho de 2024 Off Por Redação

Durante a formação médica é importante que os futuros profissionais sejam avaliados além dos conceitos teóricos. Assim, o Exame Clínico Objetivo e Estruturado (em inglês, Objective, Structured, Clinical Examination, OSCE), é um importante instrumento para avaliação de competência.

Desenvolvido em 1975, na Finlândia, o exame agora é um padrão. Atualmente, ele é utilizado internacionalmente nas profissões da área da saúde para avaliação de desempenho clínico.

O exame foca em competências clínicas que vão além de testes objetivos. Assim, ele realiza uma observação direta. De modo geral, o OSCE avalia as principais competências das quatro áreas da medicina abordadas durante o internato: Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Clínica Médica, Cirurgia Geral e Saúde Mental.

O Centro Universitário Alfredo Nasser adotou a prática do Exame Clínico Objetivo e Estruturado para os alunos de medicina no ano de 2018 e hoje ele é aplicado também aos acadêmicos de odontologia e enfermagem.

Nos dias 20 e 21 de junho aconteceu no Centro de Especialidades da Saúde da Unifan, a 20ª edição do OSCE, contando com a participação de aproximadamente 300 alunos do 3º ao 8º períodos de medicina. Participaram também 24 professores como avaliadores. Os organizadores foram a coordenação de medicina sob o comando do professor Marinaldo de Sousa Leite e o da Coordenação dos Laboratórios sob o comando da professora Jakeline Ferreira de Araújo Lôbo.

“Essa é uma avaliação prática oferecida aos alunos, em cenários simulando situações reais (estações), com duração de 5 minutos cada. Nelas, o aluno é avaliado em sua capacidade de realizar um exame físico, efetuar um procedimento, tomar uma conduta, orientar o paciente ou resolver problemas clínicos, dentro das principais áreas da medicina. Para isso, contamos com o apoio e envolvimento de vários professores e funcionários da instituição”, explica a coordenadora dos Laboratórios de Saúde da Unifan, professora Jakeline Ferreira de Araújo Lôbo.

“Eu vejo o OSCE como uma oportunidade de aplicar o conhecimento adquirido e consolidado ao longo do semestre, além de desenvolver habilidades de raciocínio clínico, execução de procedimentos e postura diante do paciente. Antes da prova, é comum sentirmos ansiedade em relação à interpretação do caso clínico e à execução do exame físico, com receio de não atender às expectativas da banca avaliadora. No entanto, após o exame, percebemos que fomos preparados ao longo do semestre e a cada período que passa podemos aprimorar ainda mais nossas habilidades clínicas”, afirma a aluna do 4º período de medicina, Carolina Fátima Gioia Nava.